Em maio, a direção recusou uma proposta vinda da Europa de 12 milhões de euros por Romarinho. Na ocasião, imaginava que, além de manter o time forte, poderia lucrar mais com ele no futuro.
De lá pra cá, o futebol do atacante definhou, como aconteceu com a maioria de seus colegas. Ele fez um só um gol no Brasileirão, marca inimaginável quando o presidente corintiano, Mário Gobbi, optou por sua permanência.
Conselheiros da oposição agora dizem que foi um absurdo recusar 12 milhões de euros pelo jogador. Apostam que o time não terá outra chance igual de faturar com sua venda.
“Hoje, talvez, o Romarinho esteja valendo um pouco menos do que quando apareceu a proposta. E pode ser que no final do ano ele esteja valendo o mesmo do que naquela época. Ou até mais. Eu, como parceiro do clube, tenho que entender o momento em que a diretoria quer vender”, disse Carlos Leite. Ele é agente do jogador e sua empresa detém parte dos direitos do atacante. O empresário não confirmou o valor da proposta recusada.
Em julho, a diretoria alvinegra renovou até 2015 o contrato de Sheik, que ficaria sem vínculo em dezembro. A torcida considerava o atacante intocável e festejou aliviada sua permanência.
Cerca de um mês depois, ele virou alvo da ira dos torcedores ao postar nas redes sociais a polêmica foto em que dá um selinho num amigo. Passou a ser ofendido por torcedores adversários e do próprio clube, enquanto seus gols rareavam. Só marcou duas vezes no Brasileirão, assim como o zagueiro Paulo André.
Caso siga nesse ritmo, o jogador que brilhou na final da Libertadores, contra o Boca, corre o risco de encabeçar a reformulação no Parque São Jorge no final do ano. Porém, a menos que dê uma guinada, não será fácil encontrar alguém disposto a pagar um dos maiores salários do elenco alvinegro. Rescindir o contrato, também custaria caro para os corintianos.
Juntos, Romarinho e Sheik fizeram três gols no Brasileirão.

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